3 de junho de 2015

Estudo aponta que mais de 90% dos trabalhadores da Contax não alcançam a RV mais elevada


De acordo com dados da RAIS – Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e Emprego relativos ao ano de 2011, a categoria de trabalhadores que atua no setor de telemarketing é composta, em sua maioria, por mulheres (74% da força de trabalho), jovens (71% dos trabalhadores tem entre 18 e 29 anos), de classes média e baixa, com nível de escolaridade correspondente ao ensino médio completo (82,9%), que estão ingressando no mercado de trabalho, sub-remuneradas (81,3% percebem até dois salários mínimos).


A mão de obra empregada no serviço de call center também é uma das mais rotativas do país (de acordo com dados do DIEESE, a categoria de teleatendimento observou, em 2011, uma taxa de rotatividade bruta de 63,6% e uma taxa de rotatividade descontada (desconsiderados desligamentos a pedido, transferências de localidade, aposentadorias e falecimentos, da ordem de 41%).



Segundo estudo feito pela Fitratelp, coordenado pela Dra. Renata Dutra, entre os principais problemas enfrentados plea categoria estão a falta de objetividade dos critérios para o pagamento da remuneração variável e compatibilidade com  a jornada e com a produção média dos trabalhadores, além do estímulo exagerado à competição entre os trabalhadores e a exigência de metas inalcançáveis.




Na fiscalização da CONTAX S.A em Pernambuco (Unidade Santo Amaro, em Recife) verificou-se que
mais de 90% dos trabalhadores não alcança a RV mais
elevada. Também se verificou que os trabalhadores não conheciam, com clareza, os critérios para recebimento da RV (Relatório SIT).



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