O SINTELMARKETING/PE subscreve a nota abaixo, do movimento luta de classes e repudia as péssimas condições de trabalho nos Call Center's de todo o país.
Sentimos em nós a dor dos amigos e familiares dessa jovem colega que teria uma vida pela frente se não fosse a ganância de lucros dos capitalistas.
Morte na AlmaViva
O Movimento Luta de Classes se solidariza com a família e amigos da baiana Barbara Monique, teleoperadora da AlmaViva, empresa prestadora de serviços para a Claro, morta na quarta-feira dia 24 de junho no Site localizado no Bairro Industrial, em Aracaju-SE.
O episódio seria apenas uma fatalidade não houvesse fatores que aumentam consideravelmente o risco a segurança e saúde dos operadores de telemarketing no Brasil. De acordo com colegas de Bárbara, o mal-estar começou após uma intensa discussão durante o “feedback” com seu supervisor em que este sustentava a posição de que, caso a operadora não estivesse satisfeita, que abandonasse o emprego. Indignada com o assédio ponderou que se assim o fizesse, não teria como sustentar sua filha.
O stress agravou os possíveis problemas de saúde e levou Barbara de apenas 26 anos ao mal-estar súbito. A falta de uma equipe capacitada no ambulatório para o primeiro atendimento e a demora na chegada do SAMU, resultou em sua morte.
Além da dinâmica desumana na busca pela alta produtividade e máxima disponibilidade do trabalhador, os Sites de Telemarketing em geral não estão preparados para prestar primeiros socorros aos trabalhadores. Em sua grande maioria não contam com SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), obrigatório segundo a NR4. O que revela negligência por partes dos patrões que exploram as possibilidades da terceirização, pagando baixos salários e benefícios miseráveis.
“Na hora que ela passou mal, todo mundo tentou ajudar, mas na empresa não tem médico nos finais de semana e feriado. Foi chamada uma equipe do Samu que fez os primeiros atendimentos, mas tiveram que aguardar uma ambulância mais avançada. Quando essa ambulância chegou, ela já estava morta. Tudo isso ocorreu porque não tinha médico e ela foi atendida por uma teleoperadora que é auxiliar de enfermagem”, alega uma colega de trabalho.
A empresa AlmaViva tratou a morte de Bárbara como uma fatalidade e se limitou a emitir nota oficial eximindo-se de qualquer responsabilidade e liberando os trabalhadores do mesmo turno.
A todos os trabalhadores do país, o Movimento Luta de Classes orienta: Não se submeta, organize-se e lute! Nossa vida vale mais do que o lucro do patrão!
O Movimento Luta de Classes se solidariza com a família e amigos da baiana Barbara Monique, teleoperadora da AlmaViva, empresa prestadora de serviços para a Claro, morta na quarta-feira dia 24 de junho no Site localizado no Bairro Industrial, em Aracaju-SE.
O episódio seria apenas uma fatalidade não houvesse fatores que aumentam consideravelmente o risco a segurança e saúde dos operadores de telemarketing no Brasil. De acordo com colegas de Bárbara, o mal-estar começou após uma intensa discussão durante o “feedback” com seu supervisor em que este sustentava a posição de que, caso a operadora não estivesse satisfeita, que abandonasse o emprego. Indignada com o assédio ponderou que se assim o fizesse, não teria como sustentar sua filha.
O stress agravou os possíveis problemas de saúde e levou Barbara de apenas 26 anos ao mal-estar súbito. A falta de uma equipe capacitada no ambulatório para o primeiro atendimento e a demora na chegada do SAMU, resultou em sua morte.
Além da dinâmica desumana na busca pela alta produtividade e máxima disponibilidade do trabalhador, os Sites de Telemarketing em geral não estão preparados para prestar primeiros socorros aos trabalhadores. Em sua grande maioria não contam com SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), obrigatório segundo a NR4. O que revela negligência por partes dos patrões que exploram as possibilidades da terceirização, pagando baixos salários e benefícios miseráveis.
“Na hora que ela passou mal, todo mundo tentou ajudar, mas na empresa não tem médico nos finais de semana e feriado. Foi chamada uma equipe do Samu que fez os primeiros atendimentos, mas tiveram que aguardar uma ambulância mais avançada. Quando essa ambulância chegou, ela já estava morta. Tudo isso ocorreu porque não tinha médico e ela foi atendida por uma teleoperadora que é auxiliar de enfermagem”, alega uma colega de trabalho.
A empresa AlmaViva tratou a morte de Bárbara como uma fatalidade e se limitou a emitir nota oficial eximindo-se de qualquer responsabilidade e liberando os trabalhadores do mesmo turno.
A todos os trabalhadores do país, o Movimento Luta de Classes orienta: Não se submeta, organize-se e lute! Nossa vida vale mais do que o lucro do patrão!
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